Bases Teóricas

1.Caracterização da Empresa
A empresa foco de pesquisa é a COOPERTTRANSP- Cooperativa de Turismo e Transporte de Passageiros Ltda. que está localizada na Praça Paris, 160, sala 06, no bairro Santa Cruz Industrial, em Contagem, Minas Gerais. Segundo site (oficial, COOPERTTRANSP, 2010), é uma cooperativa de trabalho, que promove a integração, o desenvolvimento e a defesa dos interesses de seus cooperados através de prestação de serviço, nos moldes da Legislação Cooperativista.
Segundo o site oficial, “a COOPERTTRANSP, foi fundada, teve sua iniciativa visando à união de forma jurídica, dos motoristas transportadores de alunos universitários da UFMG, tendo a colaboração recíproca da instituição”. No ano 2000, o Sr. Fernando Dumont, por meio de prestação de serviço autônomo, começou a transportar alunos de Sete Lagoas/MG para o campus da UFMG Pampulha, sendo assim um dos pioneiros neste trabalho (COOPERTTRANSP, 2010).
Logo a seguir iniciava também o Sr. Adalberto Morato a transportar da região de Contagem, Sr. Francisco C. Amaral da região central de BH assim como muitos outros na implantação deste serviço. Passaram por muitas dificuldades como, por exemplo, greves prolongadas etc. Em 2005, Giovanni F. Moreira, hoje Diretor Presidente da COOPERTTRANSP iniciou seu trabalho procurando sempre trazer aos companheiros a ideia de união (COOPERTTRANSP, 2010).
 Com o crescimento da UFMG cresceu também do número de transportadores de alunos, e a empresa desenvolveu um projeto para instituir uma cooperativa de transporte de passageiros, nos moldes da Legislação Cooperativista, para que assim, de uma maneira oficial pudesse dar nossa contribuição para maior segurança dos alunos e também melhoria no transito interno da UFMG, uma vez que, prestando um serviço de qualidade, pontualidade e conforto o aluno utilizaria o transporte, deixando seu carro em casa (COOPERTTRANSP, 2010).
Hoje, fornece profissionais atualizados e qualificados para atuarem na área de transporte de cargas e passageiros. Como ferramenta base de trabalho, acredita no potencial do desenvolvimento humano e profissional de cada cooperado, e vem crescendo solidamente, fundamentada em resultados qualitativos apoiados na satisfação de seus cooperados (COOPERTRANSP, 2011).
 A COOPERTTRANSP possui amparo legal e são adequados à legislação vigente, tendo em vista a colaboração recíproca a que se obrigam seus associados, tem por objeto a prestação de serviços de transporte rodoviário municipal, intermunicipal e interestadual de passageiros, transporte universitário, transporte escolar, atividade de transporte turístico de superfície e cargas em geral, organização de excursões em veículo interestadual e intermunicipal, agência de viagens e locação de veículos com motorista (COOPERTTRANSP, 2010).
Abaixo, o organograma da cooperativa.


Considerando que está pesquisa é um esforço de preparação do estudante para o mercado de trabalho e para a vida em sociedade, lançando mão, em interdisciplinaridade, de conceitos ora estudados no curso de Gestão Financeira, da Faculdade Una de Contagem, a saber: Comportamento Organizacional, Economia e Mercado, Empreendedorismo, Matemática Financeira e Modelos e Estruturas Empresariais, pretende-se levar à COOPERTTRANSP ferramentas básicas de gestão, transformando saberes em ação efetiva.
Nesse sentido, vale discorrer sobre alguns conceitos básicos, a fim de que, entendidos e solidificados, poder aplicá-los ao caso COOPERTTRANSP.

1.1 O Mercado de Transporte




Segundo Erhart e Mauch, na Revista de Economia Latino Americano (2006), as intervenções do governo, burocracias, limitação de tecnologias, infraestrutura deficientes e insuficientes são “barreiras que impedem um maior e mais rápido desenvolvimento do Brasil como um todo”.
Para os autores, o setor de transporte brasileiro “esbarra em barreiras que impedem a expansão” e limitam o seu crescimento econômico. Evidentemente, eles falam de transporte no sentido de um sistema de transporte amplo, considerando as barreiras de infraestrutura como um todo: no modal rodoviário, aéreo, hidroviário e ferroviário que sofrem “com sobrecargas”, bem como falta de planejamento, baixos investimentos” que “geram deficiência no sistema, aumento de custo e limitações no desenvolvimento” do país. Mas é nesse contexto que os autores descrevem como caótico que está a cooperativa de transporte urbano de Contagem, objeto deste estudo.
Segundo Erhart e Mauch (2006), com essa problemática existe “perda de competitividade econômica que reflete em elevado custo para o país, gerando incapacidade de atender demandas”. Se isso se aplica ao âmbito internacional e nacional, pode refletir-se em um contexto menor e na atuação de cooperativas de transporte como a mencionada, pois ela está inserida nas “péssimas condições das rodovias” e na “baixa qualidade de infraestrutura”, o que pode gerar perdas e custos.
Ao governo cabe melhorar planos de ação para melhorar a infraestrutura dos transportes, fazendo investimentos em todos os modais para viabilizar aumento da qualidade, mais agilidade e maior eficiência dos meios de transportes, garantindo assim desenvolvimento adequado em todo o setor de transporte. É fundamental destacar que os recursos usados nestes investimentos são captados através da Contribuição de investimentos no Domínio Público Econômico (CIDE), mas é preciso adequar os investimentos melhorando e modernizando a infraestrutura de transportes, garantindo assim desenvolvimento adequado em todo o setor de transportes (ERHART; MAUCH, 2006).
Conforme a Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT (2006), o transporte rodoviário de passageiros é responsável por movimentação de milhões de usuários/ano, e é um serviço de essencial importância à população. A ANTT é o órgão competente pela outorga de permissão e de autorização, para a operação desses serviços, por meio de Sociedades Empresariais legalmente constituídas para tal fim.
            O Departamento Nacional de Trânsito - DNIT e o órgão que desenvolve estudos e atividades para exercer as atribuições de planejamento utilizam de novas tecnologias de aquisição e gerenciamento de dados, aponta informações suficientes e necessárias para auxiliar no planejamento da Infraestrutura Federal de Transportes e as atividades relativas às propostas de programação de investimentos plurianual, anual e programas especiais (DNIT, 2001).
Conforme o DNIT (2001) existe um Sistema de Gerência de Pavimentos (SGP) (SGP), um dos mecanismos adotados para gestão da infraestrutura federal de transportes, que foi desenvolvido e vem sendo usado para levantar dados de campo “incluindo tráfego, estrutura, deflexão, irregularidade e defeitos dos pavimentos, estruturados por segmentos homogêneos e com base na atual Divisão em Trechos do Plano Nacional de Viação-Rodoviário”. Deve ser ressaltada a grande “importância do monitoramento constante da evolução física e da condição operacional da malha rodoviária federal para garantir a confiabilidade dos resultados obtidos pelo SGP”. (DNIT, 2001).
Nesse contexto, encontra-se a proliferação de cooperativas de transporte privado que se procurará descrever na seqüência.

1.3 Constituição de Cooperativas


A sociedade cooperativa é regulada pela Lei Complementar nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, modificada parcialmente pela Lei nº 6.981, de 30/03/82, que define a política nacional de cooperativismo e institui o regime jurídico das sociedades cooperativas.

1.3.1 Das Sociedades Cooperativas
Conforme Art. 3° Lei Complementar nº 5.764, celebram contrato de sociedade cooperativa as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício de uma atividade econômica, de proveito comum, sem objetivo de lucro e no Art. 4º as cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas à falência, constituídas para prestar serviços aos associados, distinguindo-se das demais sociedades.

1.3.2 Autorização Para Funcionamento, Controle e Fiscalização
E diante do Art. 18 quanto a Autorização de Funcionamento o prazo máximo de 60 (sessenta) dias, a contar da data de entrada em seu protocolo, pelo respectivo órgão executivo federal de controle ou órgão local para isso credenciado, a existência de condições de funcionamento da cooperativa em constituição, bem como a regularidade da documentação apresentada, o órgão controlador devolverá, devidamente autenticadas, 2 (duas) vias à cooperativa, acompanhadas de documento dirigido à Junta Comercial do Estado, onde a entidade estiver sediada, comunicando a aprovação do ato constitutivo da requerente.
O ato de constituição reforma estatutária, incorporação, fusão e desmembramento das cooperativas, devem, apenas, ser apresentados diretamente na Junta Comercial do Estado de sua constituição, sem necessidade de aviso prévio ou controle de qualquer outro órgão.
Para gerir uma cooperativa, portanto, normativas legais devem ser seguidas, bem como se devem aplicar boas práticas de gestão financeira. Nesse sentido, vale compreender o conceito de planejamento.


1.4 Planejamento Financeiro

           Segundo Mandelli (2006), “planejamento é o processo de estabelecer um conjunto de ações a serem seguidas, além da idéia de programar, organizar”, incluem, ainda, “uma intenção: a busca de inovação, rompimento com o antigo”. “Visa tornar realidade seus objetivos e sonhos, identificando-os adequadamente e estabelecendo horizontes para sua concretização”.

Oliveira (2007, p.05) relata que qualquer atividade de planejamento nas organizações, “por sua natureza, deverá resultar de decisões presentes, tomadas a partir do exame do impacto das mesmas no futuro, o que lhe proporciona uma dimensão temporal de alto significado”.
Dessa maneira, define-se planejamento como uma tentativa de prever o futuro, estabelecendo metas e objetivos organizacionais e definindo as ações necessárias para que eles sejam alcançados.
“O processo do planejamento deve ser continuado”, e todos os processos ou procedimentos utilizados devem ser verificados no momento, para que os objetivos futuros sejam analisados, “influenciando nas decisões a serem tomadas no presente” (CORREIA; GIANESI; CAON, 2001).
O planejamento financeiro propicia traçar as metas “para o crescimento de uma empresa” com “resultados satisfatórios”. Ele trata a parte financeira, na qual se podem destacar os elementos da “política de investimento e financiamento da empresa sem examinar detalhadamente os componentes individuais dessas políticas” (MANDELLI, 2011). Assim, o planejamento financeiro é a maneira de antecipar os resultados esperados e a possibilidade de concretização, buscando racionalmente o melhor caminho para se chegar ao lugar esperado.

Segundo Gitman (1997, p.589), o “planejamento financeiro é uma maneira importante para o funcionamento e manutenção da empresa, pois fornece planos para apontar, ordenar e controlar as ações na execução de seus objetivos”. O planejamento financeiro é ferramenta importantíssima a sobrevivência da empresa, e é através dele que se saberá se a empresa possui liquidez para saudar seus compromissos, fazer investimentos futuros e se precisará fazer financiamentos. O controle do planejamento financeiro evita surpresas e cria planos alternativos caso ocorram imprevistos.
Segundo Bethlen (2004)
Planejamento envolve tomar decisões. Decisões tomadas essencialmente pelo reconhecimento de que existe um problema, identificando formas alternativas de resolvê-lo, analisando as conseqüências de cada alternativa e comparando essas conseqüências para decidir qual é a melhor. O ato de planejar jamais poderá ser feito de forma isolada, conseqüentemente suas ações sempre devem estar inter-relacionadas e dependem uma da outra para alcançar os objetivos almejados. O processo de planejamento deve ser um ato permanente, (BETHLEN, 2004, p.116).
Sendo o planejamento estratégico uma das ferramentas de gestão que muito se aproxima do conceito de participação adotado pelas cooperativas, pois ambos precisam do comprometimento de todos os membros da organização para que as ações sejam bem sucedidas. Neste sentido, este estudo de caso da Cooperativa COOPERTTRANS, amparado pela técnica de pesquisa participante (Questionário Aplicado), pretende colaborar para ações de mudanças efetivas para sua melhor atuação no mercado de transporte.
A respeito da avaliação do ambiente de concorrência das empresas, fator primordial para se determinar o sucesso ou fracasso de uma organização, Porter (1990, p.01) determina que “a estratégia competitiva” nada mais é que se buscar “uma posição competitiva favorável em uma indústria”, para ele, “a arena fundamental onde ocorre a concorrência”. Ainda segundo o autor, a “estratégia competitiva visa a estabelecer uma posição lucrativa e sustentável contra as forças que determinam a concorrência na indústria”.
Toda empresa está inserida num ambiente composto por um conjunto de forças competitivas que determinam o seu nível de retomo ou rentabilidade, sendo que a intensidade dessas forças varia de negócio para negócio, esclarece o referido autor.
Segundo Kotler (2006) a empresa que desenvolve uma oferta ao mercado-alvo com o qual escolheu trabalhar tem o objetivo de suprir a demanda, a integração e a defesa dos interesses dos envolvidos, considerando suas forças competitivas.
São caracterizados como entrantes potenciais aquelas empresas que entram para um ramo de negócio com o objetivo de ganhar parcelas de mercado, implicando a diminuição da rentabilidade dos participantes do segmento de negócio. (PORTER, 1980)
Mesmo com o avanço de tecnologias que permitem a troca de informações em tempo real, o transporte continua sendo fundamental para que seja atingido o objetivo logístico, que é o produto certo, na quantidade certa, na hora certa, no lugar certo, ao menor custo possível. (NAZÁRIO, 2000).
A importância do transporte pode ser medida através de pelo menos três indicadores financeiros: custo, faturamento e lucro. Deve-se ressaltar também, que o transporte é o elo básico de conexão entre produção e consumo, e que, portanto, o custo desse serviço, ou seja, o custo operacional dos veículos será um componente do preço final dos produtos (VALENTE et al, 2001, p.25-26).

1.4.1 Substitutos
Segundo Porter (1986, p.40), “A força competitiva é caracterizada por empresas que oferecerem o mesmo serviço em determinado seguimento. Ainda, para o autor, “toda força competitiva deve ser analisada para que sirva de fonte estratégica para uma empresa ser eficiente e ter um diferencial no mercado”.
Abaixo se apresenta Análise do Ambiente Interno e de Tarefas, nos termos do referido autor.
FONTE:PORTER,1986


1.5 Análises Financeiras do Balanço






O Balanço Patrimonial é o mais importante relatório gerado pela contabilidade (Marion, 2003). Através da sua análise pode-se identificar a saúde financeira e econômica da empresa ao fim do exercício contábil ou em qualquer data pretendida. O Balanço Patrimonial, (Patrimônio) conforme a lei das sociedades por ações 6404/76 é classificada em grupos, de acordo com a natureza das contas previstas no plano de contas, e divide-se em duas colunas denominadas Ativo e Passivo.
Uma nova lei, a 11.638/07, promulgada em 28 de dezembro de 2007 e que passou a vigorar já em primeiro de janeiro de 2008, alterou e introduziu novos dispositivos a lei 6404/1976. Seu principal objetivo é a alteração das regras contábeis, promovendo a criação da conta intangíveis no grupo do ativo permanente, bem como a substituição da conta reserva de reavaliação pela de ajustes de avaliação patrimonial no grupo Patrimônio Líquido. A lei também institui a obrigação de se ajustar o valor dos ativos e passivos ao preço de mercado.
Segundo Gitman (2004, p.105), o “Ativo compreende o conjunto de bens e direitos da organização”. São os itens “positivos do patrimônio da empresa, trazem benefícios, proporcionam ganho em função de estarem geralmente sendo aplicados na atividade da empresa”. O Passivo, por sua vez, compreende as “obrigações exigíveis da empresa, ou seja, as dívidas que deverão ser exigidas a partir da data de seu vencimento”.
Toda organização necessita de uma quantia inicial de recursos, normalmente dinheiro, para efetuar suas primeiras aquisições, pagamentos, dentre outros.
Diante disso, os proprietários ou sócios concedem recursos próprios com o objetivo de proporcionar á empresa os meios necessários ao início do negócio. Essa quantia inicial, concedida pelos proprietários ou sócios, denomina-se, capital social podendo ser aumentado a qualquer momento.
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é uma demonstração contábil que tem como objetivo principal apresentar de forma vertical e resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, doze meses (GITMAN, 2004, p.108).
1.5.1 Gestão das Disponibilidades, Recebíveis, Estoques e Obrigações
A gestão financeira deve procurar a melhor maneira de obter recursos e aplicá-los. Conhecer as movimentações da empresa torna-se importante, dentre elas o prazo médio de recebimento, que é o tempo entre uma venda a prazo e a efetivação do pagamento com a entrada da receita no caixa.
As obrigações são as dívidas com outras pessoas. Em contabilidade tais dívidas são denominadas obrigações exigíveis, isto é, compromissos que serão reclamados, exigidos, como pagamento na data do vencimento
1.5.2 Capital Circulante Líquido
Argumenta Gitman (2004, p.44) que o Capital Circulante Líquido é definido pela diferença do Ativo circulante e Passivo Circulante. Para melhor entender é “necessário compreender e conhecer os critérios utilizados na separação do ativo circulante e ativo não circulante”.
A Lei nº 6.404/76 determinou que todo ativo circulante tivéssemos como base o prazo de duração do exercício contábil dentro do período de trezentos e sessenta dias. Qualquer lançamento que for realizável ou exigível dentro do exercício contábil representa o recurso financeiro que será utilizado nas exigências do próximo exercício, e que tenha ocasionado débito ou crédito, pode então aumentar ou diminuir o ativo circulante líquido.
Qualquer lançamento contábil que aumente ou diminua o capital circulante liquido deverá ser levado em consideração para uma demonstração do ativo circulante liquido. Pode-se dizer que o ativo circulante líquido representa os recursos que a empresa tem a disposição, que, caso seja negativo, pode denunciar uma grande insuficiência de recursos dentro da empresa.
Considera-se que o lucro ou prejuízo das operações pode aumentar ou diminuir o Capital Circulante Líquido, que também é entendido como a liquidez da empresa e sua capacidade de gerenciar os seus recursos a longo ou curto prazo. (GITMAN, 2004, p.44).
a contabilidade (Marion, 2003). Através da sua análise pode-se identificar a saúde financeira e econômica da empresa ao fim do exercício contábil ou em qualquer data pretendida. O Balanço Patrimonial, (Patrimônio) conforme a lei das sociedades por ações 6404/76 é classificada em grupos, de acordo com a natureza das contas previstas no plano de contas, e divide-se em duas colunas denominadas Ativo e Passivo.
Uma nova lei, a 11.638/07, promulgada em 28 de dezembro de 2007 e que passou a vigorar já em primeiro de janeiro de 2008, alterou e introduziu novos dispositivos a lei 6404/1976. Seu principal objetivo é a alteração das regras contábeis, promovendo a criação da conta intangíveis no grupo do ativo permanente, bem como a substituição da conta reserva de reavaliação pela de ajustes de avaliação patrimonial no grupo Patrimônio Líquido. A lei também institui a obrigação de se ajustar o valor dos ativos e passivos ao preço de mercado.
Segundo Gitman (2004, p.105), o “Ativo compreende o conjunto de bens e direitos da organização”. São os itens “positivos do patrimônio da empresa, trazem benefícios, proporcionam ganho em função de estarem geralmente sendo aplicados na atividade da empresa”. O Passivo, por sua vez, compreende as “obrigações exigíveis da empresa, ou seja, as dívidas que deverão ser exigidas a partir da data de seu vencimento”.
Toda organização necessita de uma quantia inicial de recursos, normalmente dinheiro, para efetuar suas primeiras aquisições, pagamentos, dentre outros.
Diante disso, os proprietários ou sócios concedem recursos próprios com o objetivo de proporcionar á empresa os meios necessários ao início do negócio. Essa quantia inicial, concedida pelos proprietários ou sócios, denomina-se, capital social podendo ser aumentado a qualquer momento.
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é uma demonstração contábil que tem como objetivo principal apresentar de forma vertical e resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, doze meses (GITMAN, 2004, p.108).
1.5.3 Fluxo de Caixa como Instrumento de Controle e Planejamento Financeiro
Uma gestão financeira para ser eficaz precisa ser sustentada por um planejamento bem equilibrado de suas disponibilidades. Gerir o fluxo de caixa tem se apresentado como uma das práticas com melhores resultados para a gestão financeira das empresas, uma vez que possibilita um melhor controle das entradas e saídas dos recursos financeiros. (GITMAN, 2004, p.44)
Para analisar o fluxo de caixa, os relatórios contábeis são os principais instrumentos, visto que fornecem informações importantes da situação financeira e econômica permitindo através da análise dos dados perceberem os fatores que podem afetar o desempenho financeiro.
O capital de giro, explica Gitman (2004, p.42), nada mais é que o valor financeiro do ciclo operacional e apesar da menor participação sobre o total dos ativos da empresa exige maior atenção porque constitui a parte do capital utilizado para o financiamento dos ativos circulantes da empresa e que garante uma margem de segurança no financiamento da atividade operacional.
As dificuldades de capital de giro numa empresa se devem, completa ele, à ocorrência dos seguintes fatores: a) Redução das vendas; b) Crescimento da inadimplência; c) Aumento das despesas financeiras; d) Aumento de custos; e) Combinação entre alguns dos fatores citados (GITMAN, 2004, p.42). A administração do capital de giro é uma ferramenta que procura preservar a vida da empresa, posto que envolva um processo contínuo de tomada de decisões que se direcionam principalmente para a preservação da liquidez da empresa.
1.6 A Análise SWOT





A Análise SWOT (SOARES; MOREIRA, 2008) é uma ferramenta usada para “análise de ambiente e como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa. Pode, também, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional”.
Para Soares e Moreira (2008), a “análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão. O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, de Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças.
A análise destes quatro fatores (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) deve ser complementada com um quadro que ajude a identificar qual o impacto (elevado, médio e fraco) que tais fatores podem ter no negócio e qual a tendência (melhorar, manter e piorar) futura que estes fatores têm no negócio. Assim, a Matriz SWOT deve ser usada “entre o diagnóstico, a formulação estratégica e a aplicação no processo de planejamento e pode representar um impulso para a mudança cultural da organização” (SOARES; MOREIRA, 2008, p. 102).
Segui abaixo análise de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças da Cooperativa COOPERTRANSP que ajuda a identificar o impacto de fatores que podem ter no negócio e qual a tendência de melhorarias.



FIGURA 2 - Análise do Ambiente Interno e de Tarefas 
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O EXPOUNA é o maior evento acadêmico de produção de conhecimento, novas tecnologias e geração de oportunidades de Minas Gerais.
Visa valorizar novos talentos para o mercado de trabalho e este Blog acadêmico é só uma prévia de uma das equipes que irão se apresentar no ExpoMinas, durante o evento ExpoUna, entre os dias 15 e 17 de junho de 2011.
A programação cultoral e social é diversificada e a entrada será franca.


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